1 Um voluntário apresentava-se para participar na experiência, sem saber que seria avaliado na sua capacidade de obedecer a ordens. Era colocado no comando de uma falsa máquina de infligir choques; Os sujeitos eram encarregues num suposto papel de “professor” numa experiência sobre “aprendizagem”. | |
2 A máquina estava ligada ao corpo de um homem mais velho e afável, que era submetido à uma entrevista numa sala ao lado. O voluntário podia ver o homem mais velho, mas não era visto por ele; | |
3 O voluntário era instruído por um investigador a accionar a máquina de choques todas as vezes que a pessoa errava uma resposta. A intensidade dos choques aumentava supostamente 15 volts por cada erro cometido, desde 15 (marcado na máquina como “choque ligeiro”) até 450 volts (marcado na máquina como“perigo: choque severo”); | |
4 À medida que a intensidade dos choques aumentava a pessoa queixava-se cada vez mais até que se recusa a responder; O experimentador ordena ao sujeito para continuar a administrar choques.”Você não tem alternativa, tem que continuar”; | |
Ilustrações: Edivaldo Serralheiro |
- Proximidade da vítima:
- Se a vítima só podia ser ouvida, 65% dos sujeitos iam até ao limite.
- Se houvesse contacto visual a percentagem baixava. Contudo, mesmo quando os sujeitos eram eles próprios a manter a mão do aprendiz sobre uma placa metálica, 30% iam até aos 450 volts.
- Quando o experimentador dava as instruções pelo telefone só 20.5% continuavam a obedecer;
- Quando a experiência era conduzida num edifício normal de escritórios a obediência caiu para 48%;
- Se estivesse presente um segundo sujeito que obedecia, a obediência chegava aos 92%. Se o outro recusava, somente 10% dos sujeitos chega aos 450V.
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